O que fazer em caso de hipoglicemia?

Considera-se como hipoglicemia o valor de glicemia abaixo de 70 mg/dL. O tratamento intensivo com insulina, ou seja, com múltiplas aplicações diárias, geralmente é acompanhado de alguns episódios de hipoglicemia, que, na maioria das vezes, são assintomáticos ou com sinais e sintomas leves.

O reconhecimento e o tratamento precoces da hipoglicemia deve ser realizado especialmente nos grupos de maior risco de sequelas neurológicas, como as crianças pequenas. Para tal, atenção deve ser dada à monitorização glicêmica tanto pré-prandial, como pós-alimentação. E nos casos de atividade física, monitorização durante e após o exercício. É importante lembrar que a hipoglicemia pode ocorrer muitas horas após o exercício físico.

Os sinais e sintomas incluem:

A hipoglicemia leve/moderada, com sintomas ou não, deve ser tratada simplesmente com a ingestão de carboidratos simples (20 gramas ou mais). Deve-se dar preferência a alimentos de fácil digestão, como líquidos contendo glicose. A seguir, repete-se a glicemia em cerca de 30 minutos e, a partir daí, segundo a necessidade. Após a rápida melhora, é desejável que o paciente faça a ingestão de maior quantidade de carboiratos complexos.

A hipoglicemia grave, caracterizada pelo rebaixamento da consciência e, portanto, pela incapacidade do paciente em se tratar, deve ser tratada com soluções parenterais (intra-musculares ou endovenosas). É aconselhável que todo paciente diabético tenha disponível um kit de glucagon para uso intra-muscular nessa situação. Nos casos graves, em casa, a administração do glucagon é a primeira opção, já que a ingestão de açúcar ou outros alimentos é contra-indicada (pelo risco de aspiração pulmonar). Após a adiminstração do glucagon, o diabético deverá se alimentar e manter maior monitorização glicêmica. Aquele paciente com hipoglicemia e que não tem o glucagon deverá ser conduzido imediatamente ao hospital, para receber solução glicosada endovenosa.

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